Parque Estadual do Rio Preto

Poço da Cachoeira Sempre-Viva

Continuando o post anterior...

O Parque Estadual do Rio Preto faz parte do complexo da Serra do Espinhaço e tem pedras que emergem do solo, formando montanhas que fazem parte de uma paisagem magnífica. Junto está o Rio Preto, com suas águas escuras que cortam todo o interior do parque, formando belíssimas cachoeiras e piscinas naturais. Além disso, é composto por várias espécies de plantas(sempre-viva) e animais ameaçados de extinção (tamanduá-bandeira, jaguatirica).


Saímos de São Gonçalo do Rio Preto na parte da manhã e percorremos ao todo 15 km até chegar ao parque em estrada de terra. Passamos por um povoado chamado Alecrim, que fica bem próximo do parque.


Chegamos à portaria, onde perguntaram nossos dados e cobraram uma taxa bem acessível. Logo depois fomos encaminhados para o Centro de Visitantes, um espaço composto por biblioteca, auditório, banheiro. Lá recebemos todas as orientações, passadas em data show, de como proceder no estabelecimento e nos passeios que iríamos fazer. Esse centro, além de servir para orientar os visitantes, também serve de encontro para estudantes e pesquisadores.



Andamos aproximadamente 3 Km desde a sede para chegar no Mirante da Pedra. Dele conseguimos ver o Pico Dois Irmãos, a Forquilha e o Córrego das Éguas.


Mirante da Pedra


Depois de apreciar de longe o Pico Dois Irmãos e a paisagem com trechos do rio, passamos pelo Poço do Vau Bravo, um apanhado de rocha com buracos onde a água se acumula, formando pequenos e vários poços. Esse lugar é ponto onde atravessamos o rio para começar a descer e ir de encontro à Cachoeira do Crioulo.

Chegamos a tão esperada Cachoeira do Crioulo. Ela possui uma queda de 30m e forma um grande poço onde tomamos banho e com uma prainha de areia muito branca que chega até incomodar os olhos de tanto que reflete a luz do sol. É maravilhosa!!!




Cachoeira do Crioulo


Depois de andar...


andar...




e fotografar ...



Chegamos à deliciosa Cachoeira Sempre-Viva. Rodeada de sempre-vivas e um pouco menor, com 15m de queda, mas extremamente aconchegante. Dá para chegar nas quedas d'agua à pé e ainda dá para sentar nas pedras para receber uma relaxante massagem ocasionada pela força da água que cai das rochas. Também há um poço que dá para tomar banho (primeira foto).



Cachoeira Sempre-Viva

Antes de atravessar novamente o rio para pegar a trilha de volta, passamos pela Forquilha, onde há o encontro do Rio das Éguas com o Rio Preto, que forma uma grande piscina natural. Tem como ir à ela, diretamente da sede, sem a necessidade de fazer todo esse trajeto. A distância é de apenas 2,5Km.

Voltamos em disparada para acabar com a fome que bateu. Chegando no restaurante ainda tinha almoço para a gente. Isso era às 17h da tarde. Comemos e repomos a energia para a aventura do dia seguinte: Diamantina (próximo post).

O parque possui um boa infraestrutura com apartamentos, área de camping para quem quiser dormir lá. Muita gente gosta de ficar na Prainha próxima à area de camping e de fácil acesso. É pequena, cercada por vegetação, com praia de areias brancas, poços e leves quedas d'agua para banho.

Algumas informações retiradas do Guia de Turismo Ecológica do IEF (Instituto Nacional de Florestas): Horário de funcionamento: diariamente, das 7h às 17h. Contato: (38) 3531-3919. E-mail: riopreto@ief.mg.gov.br

3 comentários:

Déborah Rajão disse...

Olá, adorei seu blog. Muito legal. Siga em frente...

Com relação à pergunta que você me fez sobre o caminho que liga Brumadinho a Casa Branca, a estrada é a que passa ao lado da Mina Córrego do Feijão. Ela é de terra mas, é ótima. Pode ir tranquilamente. Não tem erro.
Quando chegar a Brumadinho, pergunte às pessoas de lá que elas te ensinam o caminho.Eu fiz isso.

No site do museu de Inhotim tem também um mapa. Mas, o melhor é perguntar para algum nativo, entendeu?

Um grande abraço e boa sorte.

Vanderlei disse...

Apesar da vontade de conhecer o parque com o guia e meus companheiros, optei por ficar na prainha com meu neto e minha filha grávida. O local é maravilhoso. Super tranquilo, apesar das pedras muito escorregadias. As pessoas que frequentam o local vêem de diversas localidades, a procura de paz e a fim de curtir a natureza. Depois fomos ao restaurante que funciona enquanto tiver cliente. É só reservar.

Unknown disse...

Vale muito a pena conhecer cada cantinho desse parque e desfrutar de sua paisagem envolvente, com muuuito verde, piscinas naturais, pinturas rupestres e cachoeiras maravilhosas que purificam verdadeiramente a alma!!! O contato com a natureza e as belezas típicas dessa região apaixonam! Os destinos das caminhadas compensam qualquer esforço, além de ser um passeio ótimo para a saúde.

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